domingo, 14 de fevereiro de 2010

Porque os Piolhos incomodam

"Piolhos" Comichão imparável...

Piolho Humano: um devorador de sangue



Motivo de embaraço pessoal, as infestações por piolhos podem parecer inofensivas quando comparadas com um cancro, por exemplo. Mas não é assim tão simples... De facto, são responsáveis por um enorme desconforto e incómodo, podem provocar insónias e a disseminação é rápida e imperdoável.

Os piolhos são parasitas exclusivos do homem deveras conhecidos por viverem, especialmente, em cabeças cujas condições de higiene são um tanto ou quanto duvidosas. Daí que haja muitas vezes um certo embaraço em admitir que se tem piolhos.
Todavia, os piolhos não «atacam» apenas os que se descuidam com a limpeza diária. O simples facto de passarem de cabeça em cabeça (não saltam!) e não adiantar de nada tentar apanhá-los, facilita a sua propagação. Esta acontece com mais frequência e facilidade entre as crianças, nas escolas primárias e jardins de infância. Afinal, é inevitável que os mais pequenos brinquem e encostem a cabeça uns aos outros.

Desconfia-se que a criança possui piolhos quando começa a ter uma comichão acentuada na cabeça. Numa fase inicial, os piolhos instalam-se na zona da nuca e perto do pescoço, causando pequenas feridas. Rapidamente, reproduzem-se e ocupam a cabeça inteira. As fêmeas vivem, em média, 40 dias e põem dez ovos por dia. Vulgarmente conhecidos como lêndeas, estes ovos crescem e alcançam o estado de piolho numa única semana.

Os piolhos têm uma cor castanha acizentada e podem mudar de cor. Além disso, fogem no momento em que são expostos à luz, quando se separa o cabelo. Por isso, pode ser difícil confirmar a existência de piolhos, em especial, se são poucos. Já as lêndeas são mais visíveis, pois, estão coladas ao couro cabeludo, metidas numa espécie de concha, podendo ser detectadas assim que se separa o cabelo.
O fim da propagação Actualmente, existe um arsenal terapêutico que acaba com os piolhos, mas há poucas maneiras de evitar a disseminação.

Melhorar as condições de higiene e evitar que a criança afectada brinque com os seus colegas são duas formas que travam o contágio. Uma é fácil, mas a outra é quase impossível, pois, os miúdos têm hábitos gregários e adoram brincar!
Entretanto, para erradicar o problema, nada como consultar um especialista. Só este saberá quais as melhores loções e insecticidas a aplicar. De salientar que estes produtos são tóxicos e devem ser aplicados com extremo cuidado.
Além de tratar a criança, os pais devem descobrir a origem do contágio, por forma a tentar acabar com a disseminação. Até porque pode dar-se o caso de a criança fazer o tratamento e, pouco tempo depois, sentir nova comichão.

Piolhos com preferências

Existem inúmeros parasitas que se alimentam de sangue alheio, desde os mosquitos até aos insectos totalmente parasitas, como os piolhos. As pulgas, por exemplo, são seres intermédios aos mosquitos e piolhos. Porém, todos eles têm em comum o facto de possuírem uma boca adaptada que permite perfurar a pele, retirar o sangue e, claro, alimentarem-se até à saciedade.
Estão descritas aproximadamente 200 espécies de piolhos. São, pois, parasitas exclusivos da raça humana o piolho da cabeça, o piolho do corpo e o piolho da púbis.

Curiosamente, os piolhos têm preferências... É verdade, existem piolhos característicos da raça negra e outros que «preferem» a raça branca. Não que sejam racistas, mas porque têm de se agarrar aos cabelos para parasitarem. Por exemplo, os piolhos que incomodam os negros estão munidos de garras que se adaptam à forma oval do cabelo encaracolado. Já o cabelo liso, da raça caucasiana, é cilíndrico, pelo que os piolhos têm garras específicas que aderem a este cabelo.

Como resultado, em África, os brancos são menos afectados por estes parasitas e nos países onde predominam as raças brancas os negros são importunados com menos frequência.
Retirado Daqui
Um Relato de Paula Lapa...









1 comentário: